O QUE ACONTECE QUANDO ALGUÉM MORRE NO ESPAÇO?
Se uma pessoa morre no espaço, há várias questões técnicas,
éticas e biológicas que precisam ser consideradas, especialmente se estiverem
em uma missão de longa duração, como uma viagem para Marte. Vamos ver alguns
pontos principais:
1. Armazenamento do Corpo
Em uma espaçonave, o espaço é extremamente limitado, então
armazene o corpo seria um desafio. Ele precisaria ser preservado para evitar
contaminação e contaminação biológica. Isso pode ser feito em um compartimento
separado, exposto ao frio do espaço, o que ajudaria a retardar a acomodação, ou
em um saco especial. Na Estação Espacial Internacional (ISS), há protocolos
para armazenar o corpo até que ele possa ser enviado de volta à Terra.
2. Risco de Contaminação Biológica
Em uma missão fechada, como a ISS ou uma cápsula para Marte,
um corpo em liquidação poderia liberar gases e bactérias. Por isso, o corpo
teria que ser devidamente armazenado para evitar o contato com a tripulação e
com os sistemas da nave. Métodos como "cremação espacial" ou
congelamento criogênico podem ser alternativas para reduzir o risco.
3. Aspectos Psicológicos
A presença de um corpo a bordo pode variar o bem-estar
psicológico dos tripulantes, aumentando o estresse e o impacto emocional,
especialmente em missões de longa duração. Ter um protocolo de
"cerimônia" ou homenagem pode ser importante para o luto e para a
saúde mental de outros astronautas.
4. Retorno do Corpo para a Terra
Se uma missão estiver perto ou suficiente, como na órbita
baixa terrestre, o corpo pode ser enviado de volta à Terra, mas em uma missão
mais distante, como Marte, essa opção pode ser impraticável devido à longa
duração da viagem e ao custo adicional de combustível e armazenamento.
5. Protocolos de Longo Prazo
Para missões futuras, como uma colônia em Marte, agências
espaciais estão desenvolvendo protocolos para lidar com a morte no espaço.
Métodos como "cremação espacial" por exposição ao calor da reentrada
ou compactação e mineralização do corpo podem ser soluções viáveis para
reduzir o volume do corpo e minimizar o impacto ambiental.
Essas são algumas das abordagens em desenvolvimento e que
continuam a ser discutidas por cientistas e planejadores de missões para
minimizar riscos e respeitar a dignidade do tripulante.
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